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Quem quer manter o seu cabelo lindo e saudável, sempre procura bons produtos para ele. Se o cabelo está detonado, da mesma forma. Nossas madeixas sofrem com diversas agressões (químicas, secador e chapinha, principalmente) e para mantê-los lindos, precisamos investir em produtos e tratamentos.

E é assim quando estou na roda das minhas amigas. Sempre tem uma elogiando e perguntando o que ando fazendo, testando ou usando. Sempre sigo dicas de pessoas que sabem tudo sobre cabelos (como a minha amiga Sônia do Look Chique Sim) e procuro comprar sempre bons produtos - lembrando que tem muitos produtos BBBs (bom, bonito e barato) que valem a pena. E lógico, tesoura para eliminar aquelas pontas que não se recuperam mais, pelo menos três vezes no ano - meu caso!

Recebi essa semana para testar a amostra grátis do Americanoil, da Miskito. É o Óleo de Ojon, conhecido como o elixir dourado da natureza e restaura a saúde dos fios danificados e quebrados. Contém filtro solar e é protetor térmico também, perfeito para todos os tipos de cabelos.

O meu cabelo, com progressiva e luzes, toda semana recebe uma hidratação em casa e uma vez por mês, recebe tratamento de Botox capilar. Portanto, ele está saudável - há 15 dias até entrou na tesoura porque havia perdido o corte. Testei a amostra no dia seguinte ao recebimento e amei a fragrância, uma delícia! Ele não pesa no cabelo, como o reparador de pontas. Gostaria de poder usar mais vezes e dizer sobre a proteção térmica do produto, mas, infelizmente, com muito pouco produto não dá para falar com mais propriedade.


A Miskito é uma empresa do Rio de Janeiro, que traz uma linha de produtos desenvolvidos com substratos extraídos diretamente da natureza, de forma artesanal, sem causar desmatamento. No site você pode conferir toda a linha de produtos e pode acessar também a página da empresa para ficar por dentro das últimas novidades! Acesse:

www.miskito.com.br
www.facebook.com/LuminuxComercio
www.luminux.com.br.





Meu esmalte escolhido para o fim de semana: Babado Forte, da linha Colortrend da Avon. Cor e durabilidade show de bola!


Recebi esse livro através de trocas no Skoob. Acredito que, com certeza, minha opinião será contrária de muitos que já leram e gostaram da trama.

Tudo começa com um crime com requintes de crueldade e com aparência de um ritual. O detetive Thomas é encarregado de fazer a investigação, e durante toda a trama tudo o que parece ser, não é o que realmente aparenta.

No começo da leitura, fui correndo página por página porque cada vez mais me sentia envolvida pela estória de Márson Alquati, mas ao chegar no capítulo onde é explicada a origem de anjos, demônios e seres humanos, detestei. Continuei lendo porque queria ver até onde iria o desenrolar da história, mas por muito pouco ia desistir. Pelo que vi no final, há uma continuação mas não tenho curiosidade nenhuma em prosseguir até o final.

Bom, quem quiser me adicionar como amiga no Skoob, é só clicar aqui!

 Olá pessoal. Faz tempo que eu não posto no blog, mas não podia deixar de compartilhar essa receita maravilhosa para vocês.

Não tem nada melhor do que você olhar no espelho - e fotos - e ver o cabelo lindo, saudável e com brilho. Se ele não está assim, não entre em pânico! Sempre há uma solução - e quando não há, somente a vitamina T (tesoura) pode resolver.

Minha amiga Sônia, do Look Chique Sim, postou no seu blog várias receitas de banho de brilho, e nesses últimos meses testei duas receitas para cabelos loiros. Foram testadas e super aprovadas!


Nessa foto acima - tirada hoje - meu cabelo está com um brilho incrível. Na foto não aparece bem, mas ele ficou mais loiro. Acredito que, por causa da lâmpada do meu quarto, não tenha aparecido o platinado.

Segue a receita:

  • 1/2 bisnaga de tinta loiro-acizentado (escolha a cor de sua preferência 7.1, 7.02, 8.02, 9.01);
  • 2 colheres caprichadas de xampu (não pode ser anti-resíduo, muito menos o xampu azul, tem que ser branco);
  • 1 xícara de água;
  • 1 colher (sopa) de Ox 30 volumes.
Misture bem todos os ingredientes em um pote. Com o cabelo lavado e úmido, você aplicará como se fosse um xampu, deixe agir por 10 minutos e enxague. Pode ser feito toda vez que o loiro desbotar.

Eu escolhi essa tonalidade:


Super indicação da minha amiga Sônia!

A outra receita que fiz - e é mais duradoura, é a seguinte:

  • 1/2 tubo de tinta;
  • 2 colheres (sopa) caprichadas de creme para hidratação branco (usei o Novex Óleo de Coco);
  • 2 colheres (sopa) Ox 30 volumes.
Misture bem até atingir a consistência de um creme:



Com os cabelos lavados e úmidos, passe nas madeixas e aguarde 10 minutos, enxaguando em seguida. O resultado? Tá aí:


Super indico a todas essas receitas... mas se o seu cabelo é de outra cor e tem química, não fique triste! A Sônia disponibilizou nesse link várias receitas para todas as cores. E em caso de dúvida, comente lá que ela responde!

E aí, o que acharam??? Bjkssss


Uma outra brincadeira que fazemos aqui em casa é o Stop. Quem nunca brincou de Stop na escola? Era uma das minhas brincadeiras prediletas em sala de aula quando o professor faltava.

A criança deve saber ler e escrever pra participar. Numa folha de papel divida em assuntos como Nome, Cep (ou lugar), Animal, Cor, Fruta, TV, Objeto e Carro - pode fazer uma lista como a de baixo, você escolhe os temas.


Cada um com sua lista, é hora de escolher a letra. Todos os participantes falam Stop e no centro da mesa colocam os dedos da mão (quantos quiserem) e o líder conta nos dedos as letras do alfabeto pra saber qual letra vai começar. Por exemplo, se foi colocado 7 dedos, a letra é G.

Todos os participantes devem preencher com a letra escolhida cada assunto. 

Nome Geraldo
 Cep Goiás
 Animal Golfinho
 Cor Gelo
 Fruta Goiaba
 TV Gabriela
 Objeto Garfo
 Carro Gol


Quem preencher tudo primeiro, deve dizer Stop e todos param de escrever. Cada um vai dizendo o que escreveu em cada assunto: se ninguém escreveu o que o outro escreveu a palavra vale 10 pontos; se alguém escreveu a mesma palavra, vale 5 pontos. Soma-se os pontos e escreve-se no Total. Ganha quem no final da brincadeira faz a maior pontuação.

Aqui em casa a escolha da letra fazemos diferente: colocamos num pote vários papéis dobradinhos e dentro de cada um deles uma letra; assim não corre-se o risco de repetir as letras e ter que fazer a recontagem.



Essa é pra quem curte um vermelho bem aberto: Red Expresso da Ludurana. E como está escrito no vidrinho, a secagem é rápida, até me impressionei!

Aqui na minha cidade há vários estabelecimentos vendendo essa marca e as meninas tem aprovado.

Aproveite pra conhecer o site e conheça outras cores:

www.ludurana.com.br


A principal dica para quem quer trabalhar em órgãos do governo é escolher com calma a profissão que vai abraçar e não se focar apenas no salário. As pistas disto estão no edital, espécie de roteiro com todas as coordenadas para os candidatos. Sabendo disso, você já sai na frente da concorrência.
Para não fazer parte da turma que "caiu de paraquedas" na prova, vá ao site da organizadora do concurso e faça as avaliações dos anos anteriores, crie uma rotina de estudos e, acredite, a vaga dos seus sonhos pode ser sua!

Encare o desafio hoje mesmo!


Respostas às dúvidas mais comuns de quem quer prestar concurso:
1. Quando começar?
Assim que você decidir a carreira, inicie os estudos. Nem espere o edital ser lançado porque, em geral, o prazo entre a inscrição e a prova é muito curto. Estude o conteúdo cobrado em concursos anteriores e os reforçados no edital.
2. Como estudar?
Não há um método que funcione para todos. Há quem faça resumos do conteúdo pedido ou apenas o lê em voz alta. E existe ainda quem precisa de cursos presenciais, que podem ser caros, mas que valem o investimento.
3. Como organizar os estudos
· Defina horários exclusivos para estudar - e cumpra-os! Não deixe para estudar só quando já está cansada.
· Se faz cursos preparatórios, reserve a mesma quantidade de horas de aula presencial para estudar em casa e fixar o conteúdo.
· Estude em lugar calmo, sem interrupções. Vale mais pouco tempo de concentração que mais tempo cheio de pausas!
Ao resolver os exercícios, dê atenção aos seus erros e tente entender o que está fazendo de errado para não repeti-los.
4. Por que ler o edital?
Além dos requisitos para a inscrição, nele você encontra informações sobre o cargo, como competências especiais, nível de escolaridade, salário etc. E, claro, o conteúdo que será cobrado na prova!
5. Como estudar a partir do edital?
Alguns concursos optam por indicar matérias como português ou matemática. Já outros informam apenas a bibliografia. O volume de informação costuma ser grande, por isso é importante que no momento da publicação do edital você já tenha estudado boa parte do conteúdo.
6. Descubra o que vai cair na prova
"Um erro comum é focar só no que está no edital e esquecer de se atualizar. A candidata deve acompanhar as novidades da carreira e as notícias do país", alerta Marco Antonio, professor de curso preparatório. No edital, veja se há indicação do peso de cada disciplina e concentre seus estudos nas que garantem mais pontos.
7. Preciso pagar para me inscrever?
Sim. A forma de pagamento da taxa está explicada no edital. É possível pedir isenção da taxa
quando o candidato não tem condições financeiras de pagar, mas nem todos os editais dão o benefício.
8. Como saber se estou inscrita?
Fique de olho no site da organizadora do concurso. Ali dá para ver se sua inscrição foi confirmada e não apresentou nenhum problema. E atenção: informe corretamente seu endereço na inscrição, pois algumas organizadoras enviam avisos importantes pelos Correios!
9. Como sei que passei?
Após a prova, a organizadora publica no site o gabarito do concurso. E algum tempo depois, os aprovados. Se você identificar um erro na resolução da prova, reclame. A alternativa, chamada recurso administrativo, deve ser feita pela internet no prazo estabelecido pelo edital. Mas isso não é garantia de que será atendida. Em último caso, dá para entrar com ação na Justiça.
10. Fui aprovada, mas não fui chamada para trabalhar. E agora?
Em geral, isso ocorre quando um concurso é lançado para preencher um "cadastro de reserva", com vagas sobressalentes. Quando surgirem as vagas, o candidato é chamado. Outros concursos aprovam mais candidatos do que têm de vagas. Essa chamada pode ocorrer até dois anos após o resultado do concurso, prazo que pode ser adiado em até mais dois anos.

Fonte: M de Mulher






Ana Lúcia Furtado era empregada doméstica e sustentava três filhos quando, aos 24 anos, recebeu uma proposta para o que sonhava ser um futuro melhor: trabalhar como garçonete em Israel. Mas acabou virando prostituta numa boate e serviu de inspiração para a autora Glória Perez moldar a personagem Morena, a protagonista interpretada por Nanda Costa na novela “Salve Jorge”.
Pela primeira vez após seu resgate, ocorrido em 1998, Ana Lúcia se prontificou em contar todo o seu drama em entrevista ao G1 . Vítima do tráfico de mulheres, tema abordado na trama da TV Globo, ela relata como foram os três meses em que ficou em poder da quadrilha e a morte de sua prima, Kelly Fernanda Martins, com quem viajou para Israel e inspiradora da personagem Jéssica, de Carolina Dieckmann.
O relato de Ana Lúcia é muitas vezes mais dramático do que a ficção vivida por Nanda Costa. Ela diz que o contato com Glória Perez é frequente e que muitas vezes reconhece, entre os diálogos da novela, uma frase que contou para a escritora.
G1 — O que você fazia antes de tudo isso acontecer?

Ana Lúcia — Antes de receber o convite pra ir pra Israel eu tinha três filhos: minha filha de 1 ano e pouco, um filho de 7 e outro de 10. E trabalhava de empregada doméstica. Criava meus filhos com a ajuda da minha mãe. Eu era muito próxima a Kelly, que era prima minha de segundo grau. A gente era amiga, ia para a balada juntas e foi quando, em uma dessas saídas, a gente conheceu a Rosana, em um pagode em Madureira. Ficamos amigas, ela saía com a gente, frequentava a nossa casa. Foi quando ela fez a proposta pra gente.

G1 — Como foi a proposta?

Ela falou: viajei [para Israel], cheguei agora, eu comprei essa casa, uma belíssima casa, comprei carro. Estou cheia de dinheiro. Lá fora está dando dinheiro legal. “E o que você faz lá fora”, perguntei. “Ah, a gente trabalha em lanchonete, pizzaria, e ganha US$ 1,5 mil por mês”. Poxa, você estava vivendo uma situação difícil, com três filhos pra criar, sozinha, morando na casa da sua mãe. Precisando tanto eu quanto a Kelly, que tinha dois filhos, morava com a mãe também. A gente querendo ter a própria independência, casa e dar futuro melhor pros filhos. Chega alguém dizendo que viajou, ganha US$ 1,5 mil por mês, e é fácil assim. E as pessoas oferecem passagem, tiram seu passaporte e tudo. E a gente se interessou, né?! Foi quando ela ligou pra essa pessoa em Israel, que no caso era a Célia, aí ela entrou em contato com a gente e falou que mandava uma passagem pra gente pra trabalhar em uma lanchonete lá em Tel Aviv.

G1 — Vocês só falavam com a Rosana?

Ana Lúcia — Só depois de um tempo a gente passou a falar com a Célia, daqui do Brasil. Ela disse que tinha várias lanchonetes, que era brasileira e que havia várias meninas trabalhando, que dava um dinheiro legal. Aí a gente ficou radiante, ficou feliz, achando: a gente vai pra lá, fica seis meses e quando voltar compra a nossa casa. Esse era o nosso sonho. Tanto que teve mais meninas interessadas também, inclusive duas meninas que conheceram através da gente e foram na nossa frente.

G1 — Vocês em nenhum momento desconfiaram de nada?

Ana Lúcia — Não, não desconfiamos de nada porque é tudo muito verdadeiro o que a Rosana apresentava pra gente aqui no Brasil. Vinha na nossa casa, sentava, almoçava. E a mãe dela também falava que aquilo era tudo verdade, que ela ia pra lá, trabalhava de garçonete lá e voltava com dinheiro. Já tinha comprado casa, carro e estava dando pra sobreviver, estava com uma vida bem melhor. E a gente frequentava a casa dela. E acreditou, né? Foi quando começaram a agir, tiraram o passaporte, tiraram passagem, compramos roupa. E a Rosana ainda falava pra gente: “Lá é um lugar em que vocês não podem andar com roupa muito pelada. Tem que levar umas roupas cobrindo o corpo”. E a gente, inocente, levava.

G1 — E vocês não tiveram mais notícia das duas que foram antes?

Ana Lúcia — Não tivemos mais contato com elas, porque elas foram em uma semana e nós fomos em outra. Porque não podiam ir quatro de uma vez, tinha que ir de duas em duas pra poder passar na fronteira de lá. Isso era o que a Rosana falava pra gente. Então foram essas duas meninas. E depois fomos eu e Kelly, garimpando de país em país. Passamos por Espanha, Alemanha e depois França. Quando chegamos na França tinha dois israelenses da máfia nos esperando. Quando chegamos, dormimos no hotel do aeroporto da França. Eles levaram a gente pra jantar, passeamos, conhecemos algumas coisas lá em Paris. E depois, no outro dia, fomos pra Tel Aviv. Mas quando chegamos na França, eles já pegaram nosso passaporte e passagem, e disseram: “Tem que ficar com a gente pra passar na fronteira de Israel”. Quando chegamos em Tel Aviv, já tinha mais duas pessoas esperando a gente com carro.

G1 — Em Tel Aviv vocês foram levadas para onde?

Ana Lúcia — Eu e Kelly fomos numa boa, entramos no carro. Quando nós chegamos em Tel Aviv, primeiro eles foram pra boate onde ia ficar a Kelly, que era a Playboy. Quando chegamos lá na porta, a Kelly era mais desaforada, mais agitada, mais brigona, tipo o que a Carolina está fazendo no papel, e falou: “Ana Lúcia, que lugar estranho, pra trabalhar. Uma casa velha, que lugar feio”. O rapaz disse assim: “Entra”. Nós entramos e quando chegamos na sala, havia um sofá, onde estavam muitas meninas, todas brasileiras, com roupas íntimas, sutiã e um shortinho íntimo que se usa por baixo da roupa. Entre as meninas sentadas ali tinha uma que tinha ido na nossa frente. E a Kelly falou assim: “Gente, que lugar é esse?”. Aí a Rita falou assim: “Psiu, não fala nada, depois eu te falo”. A Kelly falou: “Eu não vou ficar aqui, não. Ana Lúcia, a gente não vai ficar aqui. A gente vai embora. Você me trouxe pra me prostituir? Pra me prostituir eu me prostituía no meu país”. Ela era mais desaforada. Eu fiquei morrendo de medo. Porque aí essa menina disse pra gente: “Olha só, não faz escândalo e faz o que eles querem, porque aqui é isso que vocês estão vendo”. Aí um dos rapazes que foi buscar a gente em Paris falou: “Você vai ficar aqui, pra Kelly, e você vem comigo, pra mim”. Aí eu fui, estava morrendo de medo. Aí eu fui pra Eliá (boate).

G1 — Como foi nesse local?

Ana Lúcia — Quando cheguei encontrei a outra menina, que foi na minha frente. Aí ela me pegou na cozinha e me disse o que era. Aí já dava pra ver os quartos, a sala onde as meninas ficavam sentadas e a recepção com a gerente. Aí me explicaram: “Ana Lúcia, hoje mesmo você começa a trabalhar”. A Célia me levou pra um quarto pra trocar de roupa e conversou comigo. Eu era mais medrosa. A Kelly era mais brigona, tinha mais atitude. Eu falei que tinha que falar com minha família, porque já fazia três dias que eu não falava com minha família. Aí ela falou que à noite deixava falar com a minha família. Aí eu fui pro salão junto com as outras meninas, muitas meninas brasileiras. O tráfico de mulheres pra lá é mais de brasileiras. Você só vê brasileira. Mas realmente existem muitas meninas trabalhando em lanchonetes.

G1 — E não era pra se prostituir?

Ana Lúcia — Não, era só para trabalhar mesmo.

G1 — E você em algum momento chegou a dizer: “Não, eu não quero fazer”?

Ana Lúcia — Chegamos. Todo mundo chega falando isso.

G1 — E aí?

Ana Lúcia — Eles dizem: “Não, agora você vai ter que pagar o que me deve”. “E quanto eu lhe devo”. “Você me deve R$ 1,5 mil de passagem, R$ 1 mil pra entrar no país, cabelo, roupa, você me deve muita coisa. Quando você me pagar tudo o que me deve, eu te mando de volta pro teu país”. Mentira, né?! Porque você nunca consegue pagar a dívida com eles. Porque a dívida sempre está aumenta cada vez mais. E a gente quase não comia. A gente comia quando fugia, normalmente na sexta-feira.

G1 — Pra onde?

Ana Lúcia — Pra lanchonete que era na beira da praia.

G1 — E vocês não procuraram a polícia?

Ana Lúcia — Não, porque a gente fugia, mas eles sabiam onde a gente estava. Por isso a Kelly foi morta. Os seguranças seguiam a gente.

G1 — E eles ameaçavam?

Ana Lúcia — Ameaçavam. Diziam que se a gente saísse de lá, do lucro que estava dando pra eles, eles vinham para o Brasil matar nossa família, matar nossos filhos. E falavam que tinham endereço, que tinha foto, que sabia onde eles estudavam, como eles viviam. E realmente sabiam de tudo, porque a menina frequentou a nossa casa.  Saía com a gente, comia e bebia. Eles sabiam tudo. E você vai arriscar?

G1 — Como foi a primeira experiência sua?

Ana Lúcia — Foi horrível. Num primeiro momento, você sentada ali exposta no sofá, chega um homem que você nunca viu na vida, fala assim: “É essa”. Aí te pega, te leva lá pra dentro do quarto, tem relação sexual contigo e depois sai com você e paga. Você se sente uma mercadoria. Depois é exposta a outro traficante, a um policial, é exposta a isso tudo. Você não tem querer. O teu querer é o deles. É chato, é ruim, você chora, esperneia, mas não adianta. Você tenta fugir. Tentamos fugir várias vezes, mas não conseguimos.

G1 — Como?

Ana Lúcia — A gente tentava, porque a gente saía, né?! A gente não sabia que estava sendo seguida, estava sendo seguida por dois carros. Foi quando eles botaram o carro na frente e atrás, e “sai”, “sai”, “sai”, botaram a gente dentro do carro e levaram de volta pro abrigo. Então eles foram ameaçando a gente o tempo todo, que sumiam do país, que nossa família não ia mais saber da gente. E realmente isso acontece muito. Muitas meninas morreram lá, estão presas desde a minha época e nunca mais conseguiram sair do país. É uma máfia, uma máfia russa, uma máfia muito perigosa. Aí não tentamos mais fugir.

G1 — Mas a Kelly tentou?

Ana Lúcia — A Kelly achou o passaporte dela. Aí a primeira coisa que ela fez foi ir lá na Eliá falar. “Ana Lúcia, achei o meu passaporte. Agora a gente vai fugir e vai no consulado com meu passaporte”. Tava tudo certo. Aí fomos ao restaurante, na danceteria, foram muitas meninas lá. Só que ela deixou uma das meninas brasileiras, que foram na nossa frente, saber. Aí a menina entregou ela, disse que ela tinha achado o passaporte e que ia fugir comigo, que a gente ia ao consulado e que não ia mais voltar. Falou tudo.

G1 — A acharam a Kelly?

Ana Lúcia — Aí foram caçar ela. Aí acharam a gente, mas a gente não estava mais em Tel Aviv, estava em outra cidade. Por que eles acharam? Porque o pessoal que seguiu a gente avisou onde que nós estávamos. Foi quando pegaram ela, já era de manhã, pegaram ela, botaram dentro do carro e levaram ela. Aí a gente não soube mais dela. Pegaram a gente e na boate a Célia me chamou e perguntou onde a gente estava. Eu falei pra ela. Ela disse: “Pois é, porque a Kelly usou tanta droga, que ela morreu”. “Como ela morreu, se ela estava com a gente até agora?”. “Ah, ela morreu, acharam o corpo dela na rua, de overdose”. No outro dia, chegaram e falaram que a Kelly tava internada no hospital, que tinha achado o corpo dela na rua. A gente não podia falar com o Brasil, a Kelly no hospital, morta, praticamente. O coração batia, mas não tinha mais cérebro, né. Espancaram, bateram muito nela. E aplicaram uma heroína na veia e foi direto para o cérebro dela. E ali o cérebro morreu logo, né. O coração dela ainda batia, por isso levaram para o hospital. Enrolaram o corpo dela em um lençol com o passaporte, com passagem, com tudo. Jogaram ela no meio da rua. Assim eu soube depois que cheguei no Brasil.

G1 — E vocês conseguiram falar enfim com o Brasil?

Ana Lúcia — Conseguimos um celular e ligar para o Brasil e contamos pra mãe da Kelly tudo o que tinha acontecido. Ela entrou em desespero. Aí teve um dia, depois de três semanas, que a Célia me chamou com uma das meninas e contou pra mim que a Kelly tinha morrido. Eu me senti só. Eu falei: pronto, agora eu também vou morrer. Aí indicaram para a família da Kelly a doutora Cristina Leonardo (advogada). Foi quando começou toda a revolução. A doutora Cristina dizia que ia buscar a gente e eles não acreditavam. A Célia dizia assim: “Pode deixar, que eu vou hospedar você e o presidente do Brasil na minha casa”.

G1 — E como ficou a situação de vocês lá?

Ana Lúcia — O terror começou mais sobre a gente. Aquela vigilância total. A gente já não podia ir na farmácia, não podia comprar comida.

G1 — Como foi o resgate?

Ana Lúcia — Meio-dia, ela (Cristina Leonardo) falou que eles iam buscar a gente. Meio-dia certinho a polícia de Israel foi buscar a gente. Eles tomaram aquele susto, porque não era a polícia que estava acostumada a ir lá. Aí eu consegui trazer comigo oito meninas. As outras não vieram.

G1 — Por quê?

Ana Lúcia — Algumas não quiseram vir por medo e outras estavam na boate. Só vieram as que estavam na boate comigo. Aí o consulado resgatou a gente e nós ficamos sob a proteção de Israel mais um mês, porque havia julgamento e eles só haviam prendido o Russo. Aí teve julgamento e viemos pro Brasil.

G1 — Como foi a chegada ao Brasil?

Ana Lúcia — Quando chegamos no aeroporto do Brasil a Polícia Federal já estava esperando a gente, prestamos depoimento várias semanas. Ficaram guardando a gente, porque havia muita ameaça, os traficantes de Israel ligavam pra gente, botavam criança pra chorar, boneco pra chorar no telefone dizendo que era o que iam fazem com a gente, com nossos filhos. E realmente eles faziam. Em menos de uma semana  aqui eles botaram fogo na casa de uma menina de Niterói com todo mundo dentro, atropelaram uma no meio da rua. Por isso que ninguém fala, aquelas meninas de lá. Porque elas têm medo. Porque tudo o que eles falam que vão fazer eles fazem, eles acham, eles caçam. Eles são caçadores de prostitutas, de brasileiras. A preferência deles é o Brasil, pra traficar, pra escravizar. Nós éramos escravas deles. E vivíamos em cárcere privado, presas. Nós éramos prisioneiras.

G1 — Quanto tempo vocês ficaram lá?

Ana Lúcia — Nós ficamos quatro meses. Três na boate e um sob a proteção de Israel, por causa dos depoimentos. Eles primeiro tinham que prender todo mundo. Mas depois disso a gente foi embora.

G1 — Foram três meses de inferno?

Ana Lúcia — Foram três meses de inferno, que a gente vivia pra eles. A gente vegetava. Tinha que fazer dinheiro. E fazia, porque as boates ficavam dia e noite lotadas.

G1 — Como funcionava?

Ana Lúcia — Tipo o que tem na novela. Tem o bar, tem a consumação, tem que levar o cliente pra consumir. Depois, ele já te escolheu, vai ter que ir pro quarto com ele. Ele te comprou naquele momento. Aí tem música, tem raiva, tem desespero, tem vários tipos de homens. Eu até brinco que o que a novela mostra é até luxo perto daquilo que a gente viveu. Perto do que a gente passou. Às vezes me perguntam na rua se aquilo da novela é verdade: é verdade, mas eu passei pior do que aquilo. Como uma mulher consegue ir para o quarto 20 vezes por dia pra fazer dinheiro pra eles? Eu nunca consegui.

G1 — Você chegou a ter que sair com 20 homens em um dia?

Ana Lúcia — Não, nunca consegui. Não dá. Mas tem meninas que conseguiam. Isso quando não traziam presidiário, e tinha que ficar o dia inteiro ali com aquele homem.

G1 — E vocês ficavam como?

Ana Lúcia — De calcinha, sutiã e salto alto. O dia todo. E bem maquiada, penteada, bem bonita, bem cheirosa.

G1 — Há muito desconfiança ainda?

Ana Lúcia — Muita gente ainda não acredita na história, não acredita que haja realmente tráfico de mulheres.

G1 — E no Brasil, como foram os desdobramentos?

Ana Lúcia — Quando nós chegamos no Brasil não houve investigação nenhuma. Depois que a doutora Cristina Leonardo provou que era verdade é que foram lá buscar a gente. Mas aqui nós não tivemos nenhum apoio, não tivemos nada. E hoje, graças a Deus, estou aí. Trabalho com quentinha.

G1 — E como foi a história com a novela?

Ana Lúcia — Foi uma coisa incrível. A minha irmã é cabeleireira e faz cabelo de uma moça da Globo. Aí ela falou pra minha irmã que a Glória ia escrever uma novela sobre o tráfico de mulheres. Aí minha irmã disse: “Poxa, minha irmã foi traficada”. Aí a moça falou: “Você tem que falar isso pra Glória (Perez, autora da novela)”. Aí ligou pra Glória, que entrou em contato comigo. Fomos na casa da Glória, conversamos bastante. Ela me perguntou se eu poderia falar como foi, como a gente viveu lá e se poderia ajudá-la. A gente ta sempre entrando em contato com a Glória, tá sempre colaborando. A Glória sempre me liga perguntando como foi determinada coisa. Às vezes eu falo: “Ih, caramba, isso fui eu que falei”. A Nanda, meu deu a maior vontade de chorar quando ela chegou e a gente... quando eu me deparei com aquilo... eu achei que não ia sair mais dali. Aquelas falas todas da Nanda, que não estava ali pra se prostituir, tudo aquilo eu passei pra Glória. Eu fico feliz, porque é uma forma de denunciar. Tudo isso foi verdade. Eu sou uma prova disso, passei por tudo aquilo que está sendo mostrado na novela. Eu sou um material vivo e ela se inspirou nisso. E também está sendo uma forma de denunciar, pra vir vivo, e não como a Kelly voltou.

Fonte: G1










Olá queridas, entrevistei a Natália Magalhães, estilista da Rery. Ela é uma das lindas que desenha as roupas da linha Class, a linha Plus Size da loja (minha favorita do ramo plus, que já usei AQUI, AQUI e AQUI). Quando me encontrei com ela, Nati me contou as dificuldades e as delícias de desenhar moda de verdade para as mulheres com curvas acentuadas (nós \o/). Ela me falou tudinho sobre o processo de criação, modelagem, escolha de tecido e fabricação de uma peça e revelou (finalmente) por que as peças Plus Size são mais caras. E adivinha? A Nati me garantiu que é mais fácil pensar em uma roupa tamanho 54 e depois passar a modelagem para o 38 do que o inverso. Ou seja, marcas, alôw!? Vamos inverter o processo, vamos?!?


Olha aí nosso bate-papo:
JR: Como você foi parar no mundo Plus Size? (vale dizer que a Nati é super magrinha!)
NM: Entrei em contato com o mundo plus size em 2008, na primeira empresa que trabalhei. Atuei como assistente de estilo e produzia modelos até o tamanho 50. Sempre percebi as dificuldades e limitações da criação de um modelo focado para tamanhos maiores. Quando entrei na RERY, identifiquei uma proposta diferente, porque a empresa não é segmentada, apenas para tamanhos maiores. Lá tem modelos desde o tamanho 38 até o 50, e isso é um grande trunfo!  Percebo que muitas mulheres, que vestem tamanhos maiores, não se sentem a vontade em entrar em lojas especializadas, só para plus size.

JR: Mas na faculdade você teve alguma matéria relacionada à moda Plus Size? Você acha que as faculdades preparam os alunos para lidar com esse segmento?
NM: Apesar das aulas de modelagem, onde aprendemos a fazer as ampliações, nos anos que passei na faculdade não houve nenhuma matéria que desse um direcionamento para moda plus size, As faculdades preparam os alunos para a criação e desenvolvimento do produto, mas infelizmente até hoje não dão nenhum direcionamento ou suporte, para que eles se sintam preparados para atender esse público. Quando você vai para o mercado, e se depara com essa necessidade de desenvolver modelos para tamanhos maiores, se torna um grande desafio.

JR: Como é seu envolvimento com o processo de produção das roupas?
NM: Na RERY sou eu e mais uma estilista. Ao desenvolver as peças, sempre tenho a preocupação de fazeralgo que esteja dentro da moda e tendências atuais. A maioria dos modelos é pensada para o plus size e só depois que a peça fica pronta é que definimos se será Rery Class (a linha do tamanho 44 ao 50) ou RERY(do tamanho 38 ao 42). Se já desenvolvemos tudo pensando em vestir tamanhos maiores, fica mais fácil o processo de criação. Se a criação é pensada para uma manequim 38, por exemplo, ao ser ampliada para a Rery Class pode não ficar legal. Já um modelo que veste bem uma mulher plus, na hora que for passado para um tamanho menor também ficará bom.

JR: E qual a maior dificuldade, em sua opinião, ao fazer uma roupa de tamanho grande?
NM: A principal dificuldade em desenvolver modelos para tamanhos grandes é se preocupar realmente com o caimento da peça. Prestar atenção se está valorizando o corpo da plus e não escondendo – que é o que muitas marcas fazem, elas tentam esconder. Ver se a roupa fica confortável, também é um ponto a ser levado em consideração. Alguns detalhes podem até prejudicar a venda, como algum tipo de cava, que não valorize os braços, roupas muito justas que acabam marcando a barriga, comprimento das blusas e vestidos, por exemplo. Essas são algumas das preocupações e cuidados que temos durante todo o processo de criação.

JR: Quais são as diferenças entre produzir uma roupa Plus e uma da grade “comum”? 
NM: A preocupação vem desde a escolha dos tecidos, compramos tudo pensando no conforto, resistência, qualidade e estampas. A compra inteira é pensada como se fosse sempre vestir a mulher plus. As diferenças aparecem na hora de definição de comprimento, cava e shape, mas cada vez temos menos limitações para plus size. O decote, por exemplo, para a plus gostamos de fazer peças um pouco mais decotadas, para valorizar o colo, que tende a ser uma região bonita. No corte, onde uma grade do 38 ao 42 tem um melhor aproveitamento do tecido, é possível encaixar mais peças para cortar, já para a roupa plus tem mais desperdício. Por isso, as peças Plus muitas vezes são mais caras (por causa da quantidade bem maior de tecido que é utilizado para cortar os tamanhos maiores).

JR: Me explica melhor essa questão do preço…
NM: Muitas vezes o preço para uma roupa plus é mais alto principalmente pela quantidade de tecido que é utilizado no processo de produção. Na hora de cortar um modelo plus size, acabamos tendo desperdícios de tecido. Imagine que o tecido é retangular e nele você encaixa 4 moldes tamanho 38, por exemplo. Já um tamanho 48, no mesmo espaço, você vai conseguir encaixar 2 moldes, no máximo (por causa das curvas na hora de cortar mesmo). Então, por não conseguir encaixar mais peças para serem cortadas juntas, a quantidade de tecido para fazer a mesma quantidade de peças é muito maior. Ou seja, quanto mais gasto em tecido, mais cara fica a roupa.


 JR: O que dá para “aproveitar” da grade normal e passar para o Plus Size e o que não dá para copiar em uma roupa Plus de jeito nenhum?
NM: Como tentamos trabalhar com o processo inverso – fazer tudo pensado para o Plus size e depois passar para a grade normal – o único motivo ainda de fazer poucos modelos do tamanho 38 ao 50, é por causa da diferença do preço para o produto plus. As poucas coisas que não costumamos fazer para plus, são modelos com silhueta muito justa, peças muito cavadas e mini-saias. No caso dos tomara-que-caia também temos a preocupação de fazer modelos que deem segurança para as mulheres. Então eles vêm com elástico na parte interna do vestido, que fecha nas costas como um sutiã, dando uma sustentação melhor aos seios.

 JR: Na sua opinião, por que algumas roupas Plus Size não são modernas? 
NM: Acredito que algumas roupas plus size não sejam modernas, mais pela falta de pesquisa e de atualização da marca, que por qualquer outra coisa. Algumas marcas pararam no tempo, quando só bastava fazer peças de roupas em tamanhos grandes que já vendia. Hoje não! As pessoas querem MODA nos tamanhos grandes. Também ainda tem a associação (errada) de tamanho grande com mulheres mais velhas e senhoras, o que acaba contribuindo para a roupa ficar com cara de antiga.

JR: O que você leva em consideração ao desenhar um modelo para as gordinhas? 
NM: Na hora da criação, levo em consideração principalmente o corpo das mulheres. Penso nos pontos fortes a serem aproveitados, para que a roupa valorize quem a vestir. Por isso também gosto muito de ouvir a opinião de clientes, amigas que vestem tamanhos maiores, vendedoras, para ajudar a aguçar essa percepção e cada vez desenvolver modelos que agradem mais.

JR: O que você, como estilista, faz para deixar as roupas Plus mais fashion? 
NM: Para deixar as roupas mais fashion estou sempre pesquisando, além das tendências de moda, blogs de meninas que vestem tamanhos maiores, principalmente blogs internacionais, onde se encontra muito mais moda mesmo. A compra do tecido é um processo muito importante para acertar a “cara” do produto e conseguir inserir os modelos plus size dentro das tendências. Tenho a preocupação de inserir também as formas da moda, as vezes apenas com algumas adaptações para que vista melhor as mulheres plus.
JR: Quais são as maiores reclamações das consumidoras Plus Size?
NM: As maiores reclamações das consumidoras são que elas querem usar as mesmas roupas que uma pessoa que veste tamanho 38, que são pessoas jovens e querem usar roupas modernas, e que não querem ser mais associadas as pessoas mais velhas. Elas querem peças estampadas, plissadas, com decote, etc. Se a moda for calça estampada, elas querem achar uma para o seu tamanho!

 JR: Como você vê a evolução da moda Plus Size nos últimos anos? O que você ainda sente falta nesse mercado?
NM: Acredito que a evolução desse mercado está acontecendo, ainda que lentamente e tendo muito para melhorar, mas eu sou otimista. Só o fato de começar a ver MODA PLUS SIZE e não apenas roupas plus size, como era há alguns anos atrás, já é um avanço gigantesco. As lojas de departamento também vêm me surpreendendo, estão começando a entender que mais de 48% da população está acima do “peso ideal” e que também têm desejos e necessidades, que muitas dessas pessoas são jovens, gostam de moda, e também querem usar as tendências que aparecem. Ainda sinto falta de mais investimento nesse mercado, porque para conhecer as lojas especializadas você tem que procurar em blogs plus size, comunidades em midias sociais, ainda não tem muita divulgação, o que acaba prejudicando o consumidor.


Se você ficou curiosa para saber mais dela, a Nati tem 25 anos (garota prodígio), estudou Design de Moda na Belas Artes e concluiu este ano sua especialização em Estética e Gestão de Moda. E o mais legal, o tema de seu trabalho de conclusão de curso foi “O consumidor plus size como um novo padrão estético para a moda contemporânea”. Suuuuper apoiada Nati!
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Fonte: Gloss







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